A ESCOLA QUE EU SONHEI
LUIZ AUGUSTO DA COSTA
Hoje eu tive um sonho, que eu gostaria muito, que virasse realidade, ah! como eu queria.
Eu sonhei que minha escola era um ser vivo, gigante e imponente, tinha as feições do rosto de minha mãe, seus olhos imensos giravam em 360°, tudo via, nada censurava, só nos mostrava o quanto é bom, fazer o certo; de sua boca não saia somente palavras de aprovação, porém em todas que saiam, eram cheias do tom maior do amor.
Seus braços eram imensos, mas não vinham pegar ninguém a força, somente indicava a direção a seguir; lá não se formava apenas doutores, o ideal de todas era formar acima de tudo Seres verdadeiramente Humanos, no sentido amplo da palavra. Os mestres professores, orgulhavam-se da profissão-sacerdócio, faziam as reivindicações, olhando o lado de quem quer aprender e não tem tempo a perder, que fazem sonhos se perderem pelas aulas que não se tem.
Ah! na escola que eu sonhei, a escala era superior, o bem estar de todos, dependia da participação e do esforço de cada um, e todos se preocupavam com o conteúdo do que era ensinado e com o bem estar de seus filhinhos do coração.
Na escola do meu sonho, as carteiras que ficavam vazias, pela força maior do destino, eram ocupadas pelas lágrimas da dor de amigos que se recolhiam a penumbra de uma capela, para que entrelaçados pela dor da perda de um amigo, expressarem o maior de todos os sentimentos: O amor ao próximo, e dizer a aquela mãe, você não perdeu seu filho, ganhou outros, que você pode chamar de seus.
Eu sonhei e é isso que eu quero e lutarei pra ter, na vida real, pois tenho direito que minha escola seja direita, viva, que pulse atue e corra atrás de fazer o seu papel; e que isso vá além da frieza de seus alicerces, que vá alem das expulsões e suspensões e pergunte a sua crianças: Como vão vocês? Em que posso te ajudar? Eu amo vocês, pois os seus filhos também estudam ali.
Uma escola de corpo estrutural, mas acima de tudo de alma celestial. Deixando claro sempre, que não é por que é publica, pode ser de qualquer jeito, para que quando uma carteira fique vazia, todos os envolvidos reconheçam que poderia ter ido além e que poderia Ter feito diferente.
“EU QUERO QUE A ESCOLA DOS MEUS SONHOS, NÃO SEJA SOMENTE, A ESCOLA QUE EU SONHEI.”
Luiz Augusto da Costa