A demência de ser gente

Numa cidade reluzente

Passa todo tipo de gente

Corpos dormentes

Caminhando rapidamente

Numa marcha freqüente

Repetente

Com uma coisa na mente

De que a vida irá andar pra frente

Assim como seus corpos

Doentes

Gente inocente

Gente sorridente

Gente inteligente

Gente que sente

É muito comovente

Que mesmo esperando um futuro deprimente

E um mal por vir latente

A esperança é persistente

Por isso, pra mim não são gente

São magos, são anjos indigentes

Que tentam fazer um fim diferente

E lutam e brigam e protestam

Às vezes, pacificamente...

São soldados, são guerreiros!

São demônios descentes

Priscila Rezende
Enviado por Priscila Rezende em 27/01/2013
Código do texto: T4107534
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