A demência de ser gente
Numa cidade reluzente
Passa todo tipo de gente
Corpos dormentes
Caminhando rapidamente
Numa marcha freqüente
Repetente
Com uma coisa na mente
De que a vida irá andar pra frente
Assim como seus corpos
Doentes
Gente inocente
Gente sorridente
Gente inteligente
Gente que sente
É muito comovente
Que mesmo esperando um futuro deprimente
E um mal por vir latente
A esperança é persistente
Por isso, pra mim não são gente
São magos, são anjos indigentes
Que tentam fazer um fim diferente
E lutam e brigam e protestam
Às vezes, pacificamente...
São soldados, são guerreiros!
São demônios descentes