PRELÚDIO PARA UM AMOR
As palavras chegam palpitantes,
enfeitadas em versos,
perfumadas de encanto.
Uma alfombra adjetivada
recebe o repouso feliz
do poeta contemplattivo.
À noite,madrugada silente,
o veludo tenro da voz
se faz melodia suave.
O vinho tinto nas taças
que aproximam as mãos,
não tanto quanto os corpos.
Dá-se o fulgor dos olhares
que mergulham mutuamente
numa espiral de anseios.
Os corpos soltos, num infinito só deles.
No chão jazem taças tombadas,degustadas,
e no ar, os acordes repetidos da última canção.
As palavras chegam palpitantes,
enfeitadas em versos,
perfumadas de encanto.
Uma alfombra adjetivada
recebe o repouso feliz
do poeta contemplattivo.
À noite,madrugada silente,
o veludo tenro da voz
se faz melodia suave.
O vinho tinto nas taças
que aproximam as mãos,
não tanto quanto os corpos.
Dá-se o fulgor dos olhares
que mergulham mutuamente
numa espiral de anseios.
Os corpos soltos, num infinito só deles.
No chão jazem taças tombadas,degustadas,
e no ar, os acordes repetidos da última canção.