O conhaque abutre
Admiras-te os espinhos da rosa e a madrepérola,
Da camisa manga-larga azul de suaves botões nu
Aquela que à bela Clarisse me destes perfumando-a
Com alecrim rebelado no cinzento espectro céu trincando
A amarela névoa, desferindo verdes avulsos tristonhos,
Sempre nos agulhões do crepúsculo da Alexandria.
Clarisse tinha um cuidado no manuseio dela, quando me,
Mostrou pela primeira vez meu presente exato feito a mão.
E eu venturoso agraciava minha presenteadora quão
Valia de um moleque saltador com seu deslumbre de criança
Clarisse ficava quieta admirando o menino com seu brinquedo
O verdadeiro reduto de emoção que continha na chemisier
Era tão grande que ao vesti chorei como naufrago recebendo
Ajuda, abracei e dali saciou minha fome de naufrago.