DESPOJAMENTO

E deixei...

Sem perceber ou mesmo querer

Você entrar sem pretensão em meu viver.

Naquele instante em que quis estar desapegado,

Queria só meditar e assim dessa forma me encontrar.

Mas sensível ao absurdo, vi os teus olhos

De um jeito que jamais contemplei em outros,

A cor da tua pele, teu sorriso sincero,

Teus trejeitos ímpares...

Como me situar agora, como te decifrar!?

Eu apenas sinto, que você sente,

Da mesma forma que... eu existo!

E, quando te contemplo, só me dá vontade

De me perder em teu abraço e... eu sinto

Que você sentes o mesmo. Impressão!?

Mas estás livre para omitir que sentes disforme.

Porém, o importante é que quero estar

Dentro do espaço que ocupas, que te satisfaz

E completa-me muito mais... tendo por nome: Amor!...

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 25/01/2013
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