foto: meusroteirosdeviagem.com
PORTO DA BARRA
Mar morto
olho ao largo
seis da tarde
nenhum barco voltando...
apenas reflexos
de uma imensa luz prateada
que tremula indecisa
no espelho d’água
deixando rastro luminoso
no caminho do sol.
Mar morto
seis da tarde
sol se escondendo,
inútil tentativa
de varar o monte
no horizonte distante;
mas ainda assim
deixa o céu em chamas
colorindo o mar
da baía de todos-os-santos
Mar morto
olho ao largo
seis da tarde
espero a qualquer momento
a emersão do Guma
que há muitas luas
deixou Lívia em prantos
pelo amor de Iemanjá
nas profundezas das águas
da baía...
Mar morto
seis da tarde
inútil espera
tudo agora é escuridão;
apenas um lampejo de esperança
na luz intermitente do farol
que aponta o infinito,
anunciando o amanhã
que virá radiante com a certeza
de um novo pôr-do-sol.
PORTO DA BARRA
Mar morto
olho ao largo
seis da tarde
nenhum barco voltando...
apenas reflexos
de uma imensa luz prateada
que tremula indecisa
no espelho d’água
deixando rastro luminoso
no caminho do sol.
Mar morto
seis da tarde
sol se escondendo,
inútil tentativa
de varar o monte
no horizonte distante;
mas ainda assim
deixa o céu em chamas
colorindo o mar
da baía de todos-os-santos
Mar morto
olho ao largo
seis da tarde
espero a qualquer momento
a emersão do Guma
que há muitas luas
deixou Lívia em prantos
pelo amor de Iemanjá
nas profundezas das águas
da baía...
Mar morto
seis da tarde
inútil espera
tudo agora é escuridão;
apenas um lampejo de esperança
na luz intermitente do farol
que aponta o infinito,
anunciando o amanhã
que virá radiante com a certeza
de um novo pôr-do-sol.