MINHA TERRA, MEU VALE TÃO BELO.

Não tem tantas palmeiras minha terra

Mas para mim não há mais belo lugar

Que se esconde por detrás daquela serra

Onde sempre despontam o dia, o sol e o luar.

Desde aquele alto monte imponente

Descortinando sobre todos os vales

A natureza sobrevive, resiste, insistente

Desvirginada, assolada de todos os males.

A serra nos brinda com sua força, altaneira

A cada dia, a cada estação, todos os anos

Com flores, ipês, orquídeas, quaresmeiras.

Vencedora nos embates de ataques insanos.

Também a onça, o cervo, o lobo, o gavião

Como a Fênix das cinzas ressurgida

Quer realidade, sonho, desejo ou ilusão

Ressurgem lutando, guerreiros, cheios de vida.

Antônio Moura Belo Vale
Enviado por Antônio Moura Belo Vale em 23/01/2013
Reeditado em 01/03/2013
Código do texto: T4100699
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