perplexo
o rio chora
seu percurso
sua margem
perdida,
sua nascente
de cristal;
“já não é tão
profundo, e
suas floresta
de cor, seca
diante do rumo
insólito”
chora o riso
que falta,
mas seu
murmúrio
é calado,
surdamente
abafado;
de palavra surrada
segue seu rumo
aturdido, perplexo
rumo ao mar