PÃO E VINHO ( MARCELINO)
Aqueles pequenos olhos amendoados
Suas mãos de nuvens brancas macias
Ofertou o vinho e pão nosso de cada dia,
Aquele homem que na cruz se agoniava
Ele tinha chagas vultosas no corpo
O traje quase nu e as mãos pregadas
Na cabeça a coroa d' espinhos cravada
O corpo esquálido da imagem mais dolorida
Recordo-me bem de todos os detalhes,
Aquele menino retirando a coroa de espinhos
Aliviando a dor do homem tão sofrido.
Que depois foi batizado com vinho
Silente, dormiu por amor, o quâo queria,
alcançar sua mãe no infinito céu azul.
Aqueles pequenos olhos amendoados
Suas mãos de nuvens brancas macias
Ofertou o vinho e pão nosso de cada dia,
Aquele homem que na cruz se agoniava
Ele tinha chagas vultosas no corpo
O traje quase nu e as mãos pregadas
Na cabeça a coroa d' espinhos cravada
O corpo esquálido da imagem mais dolorida
Recordo-me bem de todos os detalhes,
Aquele menino retirando a coroa de espinhos
Aliviando a dor do homem tão sofrido.
Que depois foi batizado com vinho
Silente, dormiu por amor, o quâo queria,
alcançar sua mãe no infinito céu azul.