ENQUANTO CHORO A TRISTEZA!

Senhor meu Deus, dai-me forças pra viver

Pra sonhar, sorrir, cantar, escrever

Para ver um naco de pão em cada mesa.

Levantai-me do chão, quando eu cair

Dai-me um lar e uma cama pra dormir

Enxuga-me a face, enquanto choro…a tristeza!

Acena-me o lenço branco, a dizer que veio a paz

Que agora o Ser Humano, finalmente é capaz

De viver na terra sacra, sem a guerra a perturbar.

Que as crianças não mais irão andar na rua

Assim descalças, e ao frio sem ver a lua

Tendo apenas em seus olhos, o sol quente…a brilhar!

Ensina-me a esperança num futuro sem crueldades

Deixa-me acreditar, que voltaram as liberdades

Sentir as ondas que batem de leve na areia.

Ter fé no destino que a vida nos dá à nascença

Porque sendo ela, às vezes, feita de indiferença

Também tem momentos em nos premeia.

Se os gestos banais, que matam a alegria

Em dias incertos se tornam em poesia

Existem milhares que eu ignoro.

E em cada tempo e em cada espaço

Entrego de mim…um simples pedaço

Enquanto lavo a alma…e a tristeza choro!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 22/01/2013
Código do texto: T4099203
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