Último ato!
Diluiu a gota no mar
e viu no balanço
o véu de Iemanjá.
Seus olhos, antes negros
mergulham
e levam consigo
o canto encarcerado
do homem
e a gota do mar.
Mate o dragão de Jorge
come os ovos da galinha
de ouro
Revire o pote vazio
ladrão de ilusões.
Não reclame a gota
e o canto da sereia
nem o raio que te partiu
ao meio
saia de cena, saia
cheguei primeiro!