O amor e eu

Ah! O amor.

Há quem diga que não o conhece

Eu não.

(não posso negá-lo)

Sinto-o impregnado em mim.

Sinto-o, como sinto o vento.

E ele me vê.

Vez por outra ele aparece

Faceiro, cheio de gracejo.

E escala o mais alto de mim.

E passeia por recantos meus

Que até eu desconheço.

Arrebata-me.

Abre veredas em caminhos inusitados

Instala-se em paisagens inabitadas

Floresce em terrenos baldios

Dar fruto em meio aos espinhos

O amor e eu

Grandes amigos!

Fran Souza
Enviado por Fran Souza em 22/01/2013
Código do texto: T4097858
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