O amor e eu
Ah! O amor.
Há quem diga que não o conhece
Eu não.
(não posso negá-lo)
Sinto-o impregnado em mim.
Sinto-o, como sinto o vento.
E ele me vê.
Vez por outra ele aparece
Faceiro, cheio de gracejo.
E escala o mais alto de mim.
E passeia por recantos meus
Que até eu desconheço.
Arrebata-me.
Abre veredas em caminhos inusitados
Instala-se em paisagens inabitadas
Floresce em terrenos baldios
Dar fruto em meio aos espinhos
O amor e eu
Grandes amigos!