Bailado da flor, sem cheiro, mas explodindo pólem.
enquanto dança sua dança obscura e sentimental,
espalho os meus olhos,
buscar a resposta no vaso de cactos, pode dar errado, esfolado...
nem sempre se escolhe o vinho ideal, a temperatura muta, o tempo todo,
seus labios fazendo o movimento ideal, para uma mordida
em minha orelha, agora carnuda, que tanto deseja,
quem dera fosse você ave desvairada, para passear no meu ombro,
e desapercebidamente, causarme-dor afável,
sono cambaleante, que sempre me traz ao mesmo ponto,
como é dificil aprender, sentindo afeto pelo erro,
como é difícil sofrer, vendo gente sofrer tudo
quem dera ser um peixe, e o seu lindo aquário quebrar.
livros e assinaturas, tornam o museu interessante, eu ja assinei Mr . Rimbaud,
você, imagino nomes de reis, como Luiz XV, ou che guevara,
rei da probreza morto de graça, sabe o Andy Warhol? enlouqueçeu, vende fitinhas do senhor do bom fim, na avenida paulista, sujo, indecente...
vem meu amor me procurar agora, virei poeta pra você,
que tanto me odeia e tanto me ama,
que tanto se esfrega em meus machucados visíveis,
jamais imaginei encontrar você, tão cedo.
meu amor é leve e solto, vai e volta e naturalmente se esgaça,
salta o olho de quem vê o amor, vibrar nas luzes transparentes,
do carinho e do afeto, encolhido e transverso, exuberante e sincero,
amor verdadeiro que é só dela, mas nem tudo que se toca é nela,
e nem todo toque nela ela pode perceber!