Bailado da flor, sem cheiro, mas explodindo pólem.

enquanto dança sua dança obscura e sentimental,

espalho os meus olhos,

buscar a resposta no vaso de cactos, pode dar errado, esfolado...

nem sempre se escolhe o vinho ideal, a temperatura muta, o tempo todo,

seus labios fazendo o movimento ideal, para uma mordida

em minha orelha, agora carnuda, que tanto deseja,

quem dera fosse você ave desvairada, para passear no meu ombro,

e desapercebidamente, causarme-dor afável,

sono cambaleante, que sempre me traz ao mesmo ponto,

como é dificil aprender, sentindo afeto pelo erro,

como é difícil sofrer, vendo gente sofrer tudo

quem dera ser um peixe, e o seu lindo aquário quebrar.

livros e assinaturas, tornam o museu interessante, eu ja assinei Mr . Rimbaud,

você, imagino nomes de reis, como Luiz XV, ou che guevara,

rei da probreza morto de graça, sabe o Andy Warhol? enlouqueçeu, vende fitinhas do senhor do bom fim, na avenida paulista, sujo, indecente...

vem meu amor me procurar agora, virei poeta pra você,

que tanto me odeia e tanto me ama,

que tanto se esfrega em meus machucados visíveis,

jamais imaginei encontrar você, tão cedo.

meu amor é leve e solto, vai e volta e naturalmente se esgaça,

salta o olho de quem vê o amor, vibrar nas luzes transparentes,

do carinho e do afeto, encolhido e transverso, exuberante e sincero,

amor verdadeiro que é só dela, mas nem tudo que se toca é nela,

e nem todo toque nela ela pode perceber!

rdeorristt
Enviado por rdeorristt em 21/01/2013
Reeditado em 26/02/2013
Código do texto: T4097604
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