Acorrentados
Acorrentados
Cativos ao amor sem serem escravos
Mas expostos aos açoites da paixão
Entre trancos e barrancos caminhando
Fundindo as emoções com a razão
Almas que evoluem entrelaçadas
Compartilham a dor em comunhão
Quase nada lhes fazem separadas
Dependem-se sem o uso da servidão
Completam-se num plano ascendente
Mutuam o carinho como gratidão
Pro perpétuo estarão acorrentadas
Em outras vidas também se encontrarão.
Estarem presos, mesmo que, por vontade
Não conduz ninguém a escravidão
Mesmo sós não lhes sentirão sozinhos
Jamais provarão da solidão