Nas Profanas Verdades
Singelo desmentindo sorrisos
Sentindo a perversão do olhar
Afaga desmedidas e profanas memorias
Por aqueles que cobiçam tuas verdades
Pedem por uma simples salvação
Escravizam seu coração cumprindo penitências
Esta na vida por sua existência
Atendo o laço do resto que lhe sobra
Faminto por adoração
É o amante intitulado senhor sem alma
A falsa promessa da realidade
Sustenta o peso da ilusão
Em sua prisão clama por compaixão
Entrega a prudência nas mãos da solidão
Mais do que viver sentes morrer
No vazio do teu corpo ainda manténs
O devasso preço dado por tua carne.