OLHOS AZUIS

Azul, por inteiro me engole o corpo;
Dourado resvala meu rosto,
Fragrâncias adentram narinas,
Enxurrada, cavernas toma de assalto
Sem barreira que impeça o levante
De portento mastro
De onde se ergue bandeira de ataque.
Em fúria, a natureza
De surpresa,
Quebra defesa,
Avança, conquanto não destrutiva
Inteiros espaços conquista.
Trincheira enfim ocupada,
Do guerreiro a lança descansada.


Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 20/01/2013
Reeditado em 20/01/2013
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