O Jovem Leão

Observo os movimentos curvos da presa,

a fome subjuga todo o desguarnecido reino,

os desejos me prendem na jaula do Baco.

Trinco inopinadamente a cálida indefesa,

o paladar engulha e a carne aferra o peito,

O olhar avesso se releva, crivando o opaco.

Logo, começo a repudiar os próprios instintos:

-Voraz troante, emudece-te deste semblante!

Agora, sou mestre dos meus males extintos.

drigo andarilho
Enviado por drigo andarilho em 20/01/2013
Reeditado em 14/05/2015
Código do texto: T4095416
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