O Jovem Leão
Observo os movimentos curvos da presa,
a fome subjuga todo o desguarnecido reino,
os desejos me prendem na jaula do Baco.
Trinco inopinadamente a cálida indefesa,
o paladar engulha e a carne aferra o peito,
O olhar avesso se releva, crivando o opaco.
Logo, começo a repudiar os próprios instintos:
-Voraz troante, emudece-te deste semblante!
Agora, sou mestre dos meus males extintos.