CANTEIROS DE POEMAS…E AMOR!

Plantei no meu peito, canteiros de amor

Entreguei-te a ti, a mais bela flor

Que acorrentaste, com mil algemas.

E o coração lá foi palpitando

Enquanto os meus olhos, tu vias chorando

Descritos nas frases…de doces poemas!

A alma aflita, negava a existência

Daquela paixão, de adolescência

Em que eu te dera tão suave poesia.

A lua e o mar um dia, entreguei

E todo o meu corpo a ti também dei

Em meros desejos…feitos utopia!

Meus sonhos desfeitos, são hoje quimera

São rios que correm, pela primavera

De um tempo passado, que não volta mais.

E esses canteiros, que eram de amor

São hoje somente, sementes de dor

Lembranças antigas, tristezas…sinais!

Apenas há algo que me faz sorrir

Que ainda mantém o meu existir

São frutos carnívoros para os meus dilemas.

Aquele farol que ilumina a noite escura

As estrelas do céu que lhes dão brancura

E o papel onde escrevo…meus ternos poemas!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 20/01/2013
Código do texto: T4095400
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