CANTEIROS DE POEMAS…E AMOR!
Plantei no meu peito, canteiros de amor
Entreguei-te a ti, a mais bela flor
Que acorrentaste, com mil algemas.
E o coração lá foi palpitando
Enquanto os meus olhos, tu vias chorando
Descritos nas frases…de doces poemas!
A alma aflita, negava a existência
Daquela paixão, de adolescência
Em que eu te dera tão suave poesia.
A lua e o mar um dia, entreguei
E todo o meu corpo a ti também dei
Em meros desejos…feitos utopia!
Meus sonhos desfeitos, são hoje quimera
São rios que correm, pela primavera
De um tempo passado, que não volta mais.
E esses canteiros, que eram de amor
São hoje somente, sementes de dor
Lembranças antigas, tristezas…sinais!
Apenas há algo que me faz sorrir
Que ainda mantém o meu existir
São frutos carnívoros para os meus dilemas.
Aquele farol que ilumina a noite escura
As estrelas do céu que lhes dão brancura
E o papel onde escrevo…meus ternos poemas!