Espírito...
Escombros imersos em pó,
Ruas desertas e sem luz
Nessa noite silenciosa
Mostram que estou só...
Esse deserto traduz
O caos dessa cidade
Destruída sem piedade...
Sombras se movem
Ao sabor do vento.
Sabem que não podem
Me dar alento...
Olho meu ferimentos,
Ouço que choram,
Porém meus sentimentos
Dilacerados se evaporam
Por entre as ruínas
Onde aves de rapina
Não me enxergam...
Evito, por fim acredito,
Vivo, sou espírito...