Trovador

Debaixo de tanto acúmulo de nada a poeira nobre sobe

Um pingo de esperança no mar da hipocrisia sacralizada

Raia o dia incendeia espelhos vara a velha noite inválida

Restante madrugada gélido momento instante degradante

E infinita a transição o remoto espalhando o canto do pavor

Não obstante o terror em toda a parte a arte de ser o não enganador Sendo a trova a língua e trovejando a dor inata persiste o trovador.