bruta
Arda, cidade
em pânico, tédio
do gosto e do amor,
da minha vida carregado
cantando, mortas colinas
de vapor....
asseguro, viu
que tudo passa
quando a memório
falha...
o cheiro
de erva-cidreira
deu um garrote,
na pi
seus gestos de estivador
opunha a minha parede
de alecrim
eu descia ruas e pontes, e
e me destituia de primavera,
que exalava dos trios...
A minha compaixão exalava
gosto de pedra bruta,
e embaixo do assoalho, restos
tempos adormecia a espera
e alguma bicho que lhe amparasse
ou que lhe morresse...
E a família presa no escuro
cada um rindo da mentira que
imaginava que o outro não sabia;
e eu cantava, embaixo do
chuveiro:
vem, pétala bruta,
seja bruta assim
mesmo....