atirei a pedra na água
formaram-se desenhos,
emudecida guardei-me
meus olhos buscaram o espaço
e um pássaro  navegava
nas barbatanas dos sonhos,
senti que meu nome poderia ser o último
bordado no lençol do tempo

escrevi na areia
e a luz refletia,
era tal sintonia
um velho conhecido
o MAR,
onde minha alma brota
sou muito mais que antiga
cruzada pela saudade
VIDA


meus olhos tem história
meio  agreste meio alga
sou adolescente a milenios,
sou rastros de esperanças
no silencio sempre novo
do próximo momento,
e só esse céu me basta
 já não importa o que digo
tudo é perigo
a vida gasta

é tudo uma imensa catástrofe
harmonizada...

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 19/01/2013
Reeditado em 19/01/2013
Código do texto: T4093099
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