CASTRADORA e de muitos nomes

Não sei como chamá-la,
Pois que usa muitos nomes.
Quando a ela me reporto
Sequer me é dado intuir o modo de tratá-la.
Por qual dos codinomes?
Como será que me comporto
Se cada uma identidade
Expressa um modo de ser,
Uma é a maldade,
Outra, a felicidade
Em forma de doação
Toda inteira em prazer;

Ainda: mulher sem coração
Que dentre varões que a cortejam
Pouco importando quem sejam
Só lhes reserva a castração.
Emasculado não quero ficar
E a ela quero entregar
Prazeres todos do mundo,

Assim, enciumado e furibundo
Quero que só a mim ela se proponha entregar.
(E me deixando em completude, aprazeirar
sem ameaça de castrar).


Observação: o texto foi escrito quando fiz meu cadastro neste Recanto e ficou guardado até hoje, quando revi e decidi postar

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 18/01/2013
Reeditado em 19/01/2013
Código do texto: T4092344
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