Sem rumo
No trem que vai pro norte
no trem que vai pro sul...
na lua que canta ao galo,
eu sou, eu era, eu fui...
Contra o tempo corre o relógio
e o sortilégio, ilícito, transborda,
e me encho de mim mesmo.
Eu me encho do mundo,
eu me inundo de luar.
Sou o rei do mundo,
correndo pro norte,
correndo pro sul.