À Janela!...

À Janela!... Abro-a. Eis o vento que entra!
Lambe meu rosto, invade minha narina...
Enche meus pulmões e, nele se concentra.

Sou mulher e, minh’alma é feminina
Sorvo cada partícula pulsante.
Brinco assim co’esse vento, qual menina.

Invade minha casa de mim diante
Perfuma tudo e todos co’alegria
Tudo em volta torna-se radiante.

Vento feliz que me faz companhia
Trouxe de fora todo o movimento
Daqui leva essa doida letargia...

Ó vento que suave encantamento!
Fica! seja a riqueza que me falta,
Acompanha-me até ao falecimento!


MVA
Enviado por MVA em 18/01/2013
Reeditado em 18/01/2013
Código do texto: T4091870
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