À Janela!...
À Janela!... Abro-a. Eis o vento que entra!
Lambe meu rosto, invade minha narina...
Enche meus pulmões e, nele se concentra.
Sou mulher e, minh’alma é feminina
Sorvo cada partícula pulsante.
Brinco assim co’esse vento, qual menina.
Invade minha casa de mim diante
Perfuma tudo e todos co’alegria
Tudo em volta torna-se radiante.
Vento feliz que me faz companhia
Trouxe de fora todo o movimento
Daqui leva essa doida letargia...
Ó vento que suave encantamento!
Fica! seja a riqueza que me falta,
Acompanha-me até ao falecimento!
À Janela!... Abro-a. Eis o vento que entra!
Lambe meu rosto, invade minha narina...
Enche meus pulmões e, nele se concentra.
Sou mulher e, minh’alma é feminina
Sorvo cada partícula pulsante.
Brinco assim co’esse vento, qual menina.
Invade minha casa de mim diante
Perfuma tudo e todos co’alegria
Tudo em volta torna-se radiante.
Vento feliz que me faz companhia
Trouxe de fora todo o movimento
Daqui leva essa doida letargia...
Ó vento que suave encantamento!
Fica! seja a riqueza que me falta,
Acompanha-me até ao falecimento!