Néctar dos deuses...

O Deus Baco abençoo-o

Para toda a eternidade

Foi tamanha a sua vontade

Que aos dias de hoje vingou

A todos nós já purificou

Até num dia mais negro

Permitiu enfrentar tal medo

Que sóbrio não o faria

Dando tal valentia

Que desconhecia ter

Fazendo-nos parecer imortal

Que nem o mais feroz animal

Fosse capaz de vencer

Mas é só calor da hora

Enquanto o álcool vai fermentando

Depois que se está acordando

Daquela sã demência

Metesse a mão á consciência

Que bebedeira infernal

O mau hálito ainda é tal

Que ninguém fica ao nosso lado

Olhasse o céu, está nublado

Com os olhos meio abertos

Contam-se os copos como certos

Que na noite foram tragados

Mais uma vez o vinho embriagou

No seu corpo flamejou

Mais um dos seus aficionados

jovige
Enviado por jovige em 16/01/2013
Reeditado em 13/08/2013
Código do texto: T4087302
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