cancela do ódio
O entorno não
Morde e
Não ladra
Não cumpre
Pena e nem atrapalha;
É senão, algo vivo
De caldo e descalço
Entre ripas e desiguais
Geme...des (anda...)
às ordens do pai;
Quanto poemas
Hei de escrever
Quantos sinos
Deverei dobrar
Quantos destinos
Terei que destruir
O cão,
Abre a boca
E da sua garganta
De uivo, abre-se
O mar e quebra
A cancela do ódio
De bandeirolas
Tremidas ao vento;
O ódio não lhes toca