cancela do ódio

O entorno não

Morde e

Não ladra

Não cumpre

Pena e nem atrapalha;

É senão, algo vivo

De caldo e descalço

Entre ripas e desiguais

Geme...des (anda...)

às ordens do pai;

Quanto poemas

Hei de escrever

Quantos sinos

Deverei dobrar

Quantos destinos

Terei que destruir

O cão,

Abre a boca

E da sua garganta

De uivo, abre-se

O mar e quebra

A cancela do ódio

De bandeirolas

Tremidas ao vento;

O ódio não lhes toca

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 15/01/2013
Código do texto: T4086301
Classificação de conteúdo: seguro