PROCURA
Procuro a luz dos teus olhos no breu da noite
Tão escura quanto minh’alma.
Luas novas
Tantas.
Procuro o brilho do teu sorriso em meio aos lamentos
Tão doloridos quanto as máculas
Impregnadas n’alma
Várias.
Onde estás ó brilho sem par?
Onde estás ó sorriso singular?
Por que não vens depressa?
Por que a espera densa?
Onde estás?
Procuro a luz dos teus olhos e o brilho do teu sorriso
Em meio às névoas que cobrem o dia
Tempestades de areia ofuscam o azul do mar
A beleza escondida entre véus
La está.
Ocultada entre as agarras
De quartos escuros e cavos
De almas interrompidas e inquietas
Mas lá está.
No meio da noite densa e fria
Procuro a luz dos teus olhos
Busco o sorriso de seus lábios.
Onde estará?