Sede de Versos
A boca ressecada inquieta-se com a ausência
Inspiração já não mais invade a alma descrente
As mãos se esfregam como quem busca no vazio
A sombra que despontou no inverno flamejantes centelhas
Açoita o corpo que dói pelo toque que não se sente
Olhos buscam no infinito um raio que minimize
É longa a espera...
Os versos se negam a juntar-se
Poemas se escondem inclementes
Sofro diante do nada!
E ele... ele não vem!
17/01/11