O desalento do relógio

Na sua tarde de flor esboçou um fim de dia

Deselegante mulher de saia curta rodopiando

A o sons dos batuques de uma grande cidade

Assanhada menina, aquele trevo de três espectros.

Bordados nas suas pequenas sainhas de da saliva

Ao mais reto dos homens, era contundente mais popular.

De um molejo agraciado pelos Deuses das danças e como

Dançavas parecia que suas silhuetas saltavam para brindar comigo.

Brinde suave de gosto moreno ar! De uma delicadeza desafiadora

De peçonha mulher inatingível igual às rosas que dão em

Cima do muro e os meninos não conseguia alcançar...

Aquele sereno palmar de mãos eras eu, bobo com uma,

Caixinha de fósforo nas mãos puxando-a em um sorriso

Largo de expressão, sou eu o que mais te aplaudi entre a multidão.

Renato Narciso
Enviado por Renato Narciso em 13/01/2013
Reeditado em 08/02/2013
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