Utopias

Varrendo poesias,

Com espanador de pena de passarinho recém-saído do ninho, carecendo de carinho.

Alguém que ajude a voar...

Mas os pássaros se bastam, há de se acostumar.

Deito a pena no papel,

A mesma pena do passarinho, outrora no ninho.

Um poema de encanto que te alegre o coração para espantar a solidão.

Um punhadinho de mar, resquício da ressaca ainda há pouco a quebrar, nas pedras silenciosas que guardam tantos segredos, dos amantes aventureiros, com sua pele curtida de tanto sol, tantos janeiros...

E nestes sóis de primavera eu e meu barco a vela vivemos sempre a velejar a procura de um abrigo. Alguém que queira me amar.

E então ao te encontrar, quantas noites de luar a espera, a nos encantar...

Dois corações sedentos de carinho e emoção, feito pássaro abandonado nas asas da emoção.

val cunha
Enviado por val cunha em 13/01/2013
Código do texto: T4082704
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