TRAGO COMIGO A SAUDADE!
Trago cá dentro as saudades
Dos meus tempos de infância
Daquele som das trindades
Dos prazeres das amizades
Que sofro hoje…à distância!
Sinto a quimera no peito
De quando saltava ao eixo
Agora até sou suspeito
De nada eu tiro o proveito
Mesmo às vezes por desleixo!
Por ti, mãe, a nostalgia
Parte meu coração, em pedaços
E se não fosse a poesia
Mais depressa eu morreria
Por não te ter em meus braços.
Mas a saudade é tanta
Que não a posso suportar
Que o nó dentro da garganta
Pouco a pouco se agiganta
Não o consigo desatar!