Efêmero
Na relva adormece
Por sobre o capim verde e molhado
Uma lágrima (pingo) que brilha
Nos olhos do tempo alado
No ar cai levemente
E na metáfora esconde-se
Infinitamente
Por entre sonhos e labaredas extintas
Sua cor é de amarelo desbotado
Sua espessura do mais fino papel
Sua leveza é de pena e pensamento
E seu tempo já morreu no infinito
De ilusões.