Efêmero

Na relva adormece

Por sobre o capim verde e molhado

Uma lágrima (pingo) que brilha

Nos olhos do tempo alado

No ar cai levemente

E na metáfora esconde-se

Infinitamente

Por entre sonhos e labaredas extintas

Sua cor é de amarelo desbotado

Sua espessura do mais fino papel

Sua leveza é de pena e pensamento

E seu tempo já morreu no infinito

De ilusões.

Fran Souza
Enviado por Fran Souza em 13/01/2013
Código do texto: T4082279
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