VERDE POEMA

Sou a poesia diluída que

corre entre pedregulhos;

atino novas passagens,

e namoro as palavras

doces que saem das

bocas dos peixes

que moram

em mim.

Sou a poesia que arrebenta

no canto dos passarinhos;

atravesso azul num céu

de canários e colibris,

depois durmo calmo

num galho curvo

de uma árvore

verde poema.

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 12/01/2013
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