Minha Nobreza
Minha fruta, minha flor
Minha história de amor
Minhas caricias
Minha chuva de abril
Meu humilde cantil
Talvez... minhas ignorâncias
Meu pedaço de pão
Meu velho bordão
Meus versos, um tanto apagado
Meu prazer quase deletado
Meu sonho de ontem
A fé que perdi
Ficou com a minha extraviada bagagem
Minha paisagem no caminho
Minha primavera , meu carinho
Minha melhor canção
Minha vida com emoção
Minha fonte, minha sede
Meu barco, minha rede
Mesmo assim com noção.
Minha casa, meu telhado
Minha nobreza, onde me sentei,
E como me senti...
Quando este poema, escrevi.