Minha Nobreza

Minha fruta, minha flor

Minha história de amor

Minhas caricias

Minha chuva de abril

Meu humilde cantil

Talvez... minhas ignorâncias

Meu pedaço de pão

Meu velho bordão

Meus versos, um tanto apagado

Meu prazer quase deletado

Meu sonho de ontem

A fé que perdi

Ficou com a minha extraviada bagagem

Minha paisagem no caminho

Minha primavera , meu carinho

Minha melhor canção

Minha vida com emoção

Minha fonte, minha sede

Meu barco, minha rede

Mesmo assim com noção.

Minha casa, meu telhado

Minha nobreza, onde me sentei,

E como me senti...

Quando este poema, escrevi.

Arialdooliveira
Enviado por Arialdooliveira em 12/01/2013
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