Escravizando a beleza
Perante o espelho mágico
com um sorriso congelado no rosto
consternado pelo óbvio trágico
banhava sua pele no mosto
Mosto da vitalidade opulenta
com um amargo fracasso faria
uma pintura de suas finas feições
jovem feneceria
E no lugar de um repulsivo reflexo
mergulhava no elixir com verve
então deleitava-se olhando
para um pintura que nada serve
O espelho da juventude eterna
detentor da beleza implacável
foi enterrado com o jovem ancião
e sua vaidade interminável