A GÊNESE DE UMA OBRA

No começo, era um PONTO!
Depois, em formato geométrico,
Articulou palavras
Para, com fidelidade ao peculiar estilo poético,
Anunciar texto novo.
Baseados no antecipado título
E como de antes a conhecer-lhe o estilo,
Esperou,
Um enorme contingente,
Pelo relato de um consórcio matrimonial
A ser concretizado
Entre um ser racional
E seu par:
Quadrúpede de lombos em rotina carregados
Por viventes outros,
A quem se faz por transportados,
Ou por pertences de alguém ,
Os quais também
Lhes fazem dorsos pesados.
Mas outra vez surpreende
E em lugar de certamente hilário conúbio,
A publicação que nos vem
Tem no conteúdo a precisa tradução
Do título com que foi batizado:
"SEM PALAVRAS."
Ao modo do quanto brota de suas lavras,
Uma surpresa
De montante
Impactante
Mas com ternura e leveza.
Escapa-me o nome de ... quem?
Alcançou tal extremo de proeza.












Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 10/01/2013
Reeditado em 14/01/2013
Código do texto: T4077403
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