de sexo e morte

No meio da praça

Uma bailarina dança

Exibe suas ancas

É nome dela é esperança

Rodopia no ar,

E no pétreo amor

Ama ser o que é

Cereja de mulher;

Seus braços se

Enlaçam ao beijo

Desejado, ao pescoço

Do amado, á pele que

Lhe torna dia, a fantasia

Que lhe torna noite...

Vergão que vaza alegria

Sua cintura balança

E no limite do amor

Sua boca beija a boca

Do mar, lugar de descanso

De sexo ou de morte

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 09/01/2013
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