de sexo e morte
No meio da praça
Uma bailarina dança
Exibe suas ancas
É nome dela é esperança
Rodopia no ar,
E no pétreo amor
Ama ser o que é
Cereja de mulher;
Seus braços se
Enlaçam ao beijo
Desejado, ao pescoço
Do amado, á pele que
Lhe torna dia, a fantasia
Que lhe torna noite...
Vergão que vaza alegria
Sua cintura balança
E no limite do amor
Sua boca beija a boca
Do mar, lugar de descanso
De sexo ou de morte