MARINA...

Sempre me pergunto abismada:

Porque me chamo Marina?

Marina de mar molhada,

Marina de barco e rima...

Menina que brinca quieta,

no céu de uma poesia...

De brilhos e lantejoulas,

bordadas em seda fina...

Perfumes de raro cheiro,

quem cheira se embriaga

de jasmins, rosas meninas,

ou campos de manacás...

Eu sei que sou a Marina,

não sei quem me batizou...

Talvez foi um olhar moreno,

que um dia me enfeitiçou..

Carmen Dávila (Marina*****)

06/08/05 Olinda/PE

Carmen Dávila
Enviado por Carmen Dávila em 06/08/2005
Reeditado em 06/08/2005
Código do texto: T40745