Copacabana

Copacabana, ai de mim

Que andando por suas agitadas ruas

Sentindo o calor de toda gente

Que apressada vai-se esbarrando

Não sei se de pressa ou fugindo

Dos prováveis buracos nas calçadas

Logo ali surgem como pegadas

Ou dos fortuitos bueiros bizarros

Explodindo o sossego de quem passa.

Caminhando e observando os apressados

Da NS de Copacabana

Turistas encantados,

Trabalhadores apressados,

Banhistas, ansiosos por um mergulho

Refrescante nas suas águas.

Todos se misturam sem distinção

De raças ou de posição.

Caminhando e observando

A delicia de caminhar no calçadão

Da famosa Avenida Atlântica

Sentindo a agradável brisa do mar

O doce frescor da água de coco

Um breve descanso numa silenciosa prosa

com o Poeta Drumond de Andrade.

Observando em cada pedaço

Da linda e famosa praia,

à espreita, facínoras se ajuntam,

Prontos a pertences puxar

ou mesmo vidas ameaçar

Observo ciladas, algumas

Em lugares manjados,

de quem deveria cuidar.

Mas eles, noite e dia estão lá

dia após dia, intimidando

Quem a teus pés vêm se dobrar.

De encantamento por sua beleza

Linda e mais famosa de todas.

Majestosa Copacabana,

Atrai quem de ti ouviu falar

Misteriosa, faz por ti se apaixonar.

Copacabana, ai de mim

Por ti enamorada fiquei

Soberana e linda assim!