TEIMOSIA

Bebo da vida, pelo gargalo...

Sofreguidão rouba encanto em meu riso...

Piso os cascalhos e em rebotalhos

os sonhos de outrora, a doce ilusão...

Já não surpreende-me espinhos na rosa...

Amargo do vinho, no tempo, esquecido...

Fel desse favo, vazio da estrada...

Lua perdida ao olhar descuidado...

Céu remendado por míseras fés...

Acato o que é e sacudo a poeira...

Dobro a aposta, sem me amendrontar...

Colho as matizes, lilases da noite...

Sangro ao açoite, mas não deixo de amar...

Interação genial do poeta e amigo Saji Pokeo

08/01/2013 11:46 - Saji Pokeo

Sorvo da vida,

como bebida...

Pressa de que?

Por que esperar?

Entorno o vinho,

como saída...

Mas o amor,

não pode escapar!

Para o texto: TEIMOSIA (T4073302)

ANA MARIA GAZZANEO e SAJI POKEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 08/01/2013
Reeditado em 08/01/2013
Código do texto: T4073302
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