Borboletas


Andava presa e solta no mundo, quando...
Abriam-lhe portas mas,
Nunca quis sair... Queria ficar. Se saísse,
Seria por debaixo da porta, através dos fios de claridade.
Quis a delicadeza das flores e do orvalho de cada pétala
que se abria aos poucos.
Havia um aveludado branco anunciando alegria!
Que também dava sensação de paz e alívio...

Mergulhos e voos de saudades das suas borboletas.

Se tudo fosse claro, morreria sem luz
Em sua inutilidade... Em preta escuridão...

- Liduina do Nascimento
 
.
Enviado por Liduina do Nascimento em 08/01/2013
Reeditado em 04/05/2016
Código do texto: T4072830
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.