Vermes

Florescia o dia no raiar de cigarras cantando,

Estonteantemente berreiros pela manhã,

Sem sutileza faziam do lugar seções de operas

Gritantes, pragas da sórdida sabedoria...

Na tarde maculada eram citro envenenado,

No outono valiam o saudosista excremento,

Mortais encachaçados sem acompanhamento

Instrumental; alicerce de uma fraca sustentação!

Ouviam-se ruídos à noite, perguntávamos se,

Podiam ser as malditas, que sopravam os pulmões,

Então vigiamos as espreitas essas vísceras.

Poucas brechas, mas conseguimos achar a

Colônia, ou, melhor visualizamos o seu som,

Deprimente, se cabulamos de tanta maravilha.

Renato Narciso
Enviado por Renato Narciso em 07/01/2013
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