Pouca fonte de luz

A noite caia repentina junto a si a ventania

Que trazia folhas secas consigo e na escuridão

Calava o mundo das sentenças, entre pétalas,

As farpas cresciam, cada vez mais parte de mim.

Acalento ao inverso do prazer regredindo

Sobre poesias das almas mortas que gesticulavam

No meu ombro amigo, ali suspiravas seus primeiros,

Suspiros gritando em direção do infinito.

De madrugada já se fazia, e no celebre instante,

Adormecia no pódio da solidão...

De isento percorria o lugar.

Aquiescido pelo estrupo perdia o ar,

Consentia a lucidez a lampejar e a lamparina

Que talvez fosse a única fonte de luz veio-se apagar.

Renato Narciso
Enviado por Renato Narciso em 07/01/2013
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