Pouca fonte de luz
A noite caia repentina junto a si a ventania
Que trazia folhas secas consigo e na escuridão
Calava o mundo das sentenças, entre pétalas,
As farpas cresciam, cada vez mais parte de mim.
Acalento ao inverso do prazer regredindo
Sobre poesias das almas mortas que gesticulavam
No meu ombro amigo, ali suspiravas seus primeiros,
Suspiros gritando em direção do infinito.
De madrugada já se fazia, e no celebre instante,
Adormecia no pódio da solidão...
De isento percorria o lugar.
Aquiescido pelo estrupo perdia o ar,
Consentia a lucidez a lampejar e a lamparina
Que talvez fosse a única fonte de luz veio-se apagar.