FALSA IMAGEM, ETERNO TERNO
Cronologia programada de intenções de controle
Em rendições de um todo sem moral
Hipocrisia que me torna refém social
Pois o tempo não gira em forma igualitária
Sente aquele o que da razão se torna solitária
Submissão formulada de império sujo
Pisou aqui, na criação, seres expulsos
Submissos à rendição de comando
Imenso é o ser que obtém todo o mando
De sujar o inteiro dos pedidos
Da liberdade nunca alcançada
Um quadro que não poderia ser lido
Seres controlados são tão iguais
Que os diferentes se fazem marginais
Por mais suja que soem minhas palavras
Jamais vão ser exatas
Em mundo inexato de controle eterno
Onde o libertário é refém
E o libertino obtém
Tudo o que esconde embaixo
Do seu eterno terno