FALSA IMAGEM, ETERNO TERNO

Cronologia programada de intenções de controle

Em rendições de um todo sem moral

Hipocrisia que me torna refém social

Pois o tempo não gira em forma igualitária

Sente aquele o que da razão se torna solitária

Submissão formulada de império sujo

Pisou aqui, na criação, seres expulsos

Submissos à rendição de comando

Imenso é o ser que obtém todo o mando

De sujar o inteiro dos pedidos

Da liberdade nunca alcançada

Um quadro que não poderia ser lido

Seres controlados são tão iguais

Que os diferentes se fazem marginais

Por mais suja que soem minhas palavras

Jamais vão ser exatas

Em mundo inexato de controle eterno

Onde o libertário é refém

E o libertino obtém

Tudo o que esconde embaixo

Do seu eterno terno

Literatto Brasil
Enviado por Literatto Brasil em 07/01/2013
Código do texto: T4072357
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