"Alma repleta de chão"
Nos caminhos reais da vida
Vou me emaranhando por Minas
Chutarei baldes falidos
E me molharei nas chuvas finas
Já não me interesso pelo mundo
Pelas exatas biologias humanas
Só ligo para o sentido profundo
Das artes e dos futuros anos
Quero não contar mais idade
E nem ter idade para contar
Que venha a escrita!
Que venha a música!
Que venha a dança!
Que venha a arte!
Que venha então
Um futuro mundo
Pacífico e são
E que cada passo dado
Componha minh’alma repleta de chão
(pessoal se puderem fazer uma visitinha ao meu outro blog: http://poesiasdamoca.blogspot.com.br/ obrigada!)