Andarilha
Julga-me pelas minhas vestes corroídas pelo tempo?
Por meus pés calejados das minhas andanças sem rumo?
Do que me restou no saco de estopa atrelado a minha costa?
Pobre de ti meu amigo que olha e não vê.
Chega perto, não tenha medo! Fita-me dentro dos olhos
E verás a majestosa rainha que carrego em minha alma.