Celeiro
Não há um grão de dor que não germine,
Nem de amor que não possa morrer.
Não há nesses campos tão vivos,
Nenhuma semente que não possa nascer.
E o semeado
Não é vivo nem é morto.
É latência...
E se estão em nós as sementes,
Em mentes, atos e discursos retóricos,
Porque em solos inocentes
Plantamos sementes de frutos amargos?