Celeiro

Não há um grão de dor que não germine,

Nem de amor que não possa morrer.

Não há nesses campos tão vivos,

Nenhuma semente que não possa nascer.

E o semeado

Não é vivo nem é morto.

É latência...

E se estão em nós as sementes,

Em mentes, atos e discursos retóricos,

Porque em solos inocentes

Plantamos sementes de frutos amargos?

Leda Gaivota
Enviado por Leda Gaivota em 07/01/2013
Reeditado em 09/01/2013
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