PRECONCEITO. PADRÃO E RELIGÃO;

Muitas vezes questiono padrões, dogmas e coisinhas que nossa sociedade repassa de geração em geração. Acho intrigante que nós (eu e você) os repetimos de forma comum, muitas vezes até sem perceber, e nem ao menos questionarmos: estamos corretos? O porquê disso? Será então mesmo?

Desde muito novos somos tendenciados a aceitar algumas regras sociais como corretas e coerentes; você alguma vez já se questionou o que é ser coerente-certinho? Nossa sociedade definiu no passado o “politicamente correto” e agora no presente-futuro isto é aceito sem ao menos se fazer cara feia, vejo inúmeras pessoas arrodeadas de pose e compartilhando da mesma mentira que criam. No passado, muitas famílias foram mantidas apenas para aparecer bem na foto ou para aparentar o ideal. A sociedade junto às “igrejas” ditou o que é correto e tudo o que foge deste dogma é dito como anormal-desumano e por isso milhões de pessoas foram mortas e até cometeram suicídio, apenas por questionarem o que não devia e não se unir ao time dos “deuses e servos” que ditam e obedecem ao que deve ser correto e o que não deve.

Você já deve ter ouvido que homem não chora mulher que ‘canta’ homem não se respeita, o homem foi feito para mulher, à mulher foi feita para o homem, a mulher nasceu para cuidar do homem, o homem que usa tatuagem é vagabundo e quem anda com homossexuais é homossexual, dentre inúmeros outros conceitos pré-determinados que são concebidos e engolidos de forma natural. O que é ainda mais absurdo é que já chegou o momento de reconhecermos e aceitarmos a LIBERDADE DE IR E VIR que a CONSTITUIÇÃO permite. A liberdade sem tendência de padrão, e ainda mais, percebemos que cada um tem o seu jeito de pensar e que por mais “anormal” que seja é o outro e este não deve ser excluído da sociedade nem ser motivo de repúdio por qualquer que seja.

Se unirmos todos os dogmas dos quais a sociedade está enraizada e retrocedemos há anos atrás fica possível perceber que o aparentar sempre foi o mais importante, isto se fundamenta em um falso moralismo irreversível e intolerante. O pastor que recentemente foi pego com uma de suas fiéis em um motel, os casos de padres que abusaram sexualmente de crianças e jovens, as mortes provenientes dos dogmas impostos pela Igreja Católica e a forma com que algumas igrejas evangélicas lucram em cima do dízimo impõe com que antes de apontar o dedo para qualquer um, seja colocada a seguinte frase na frente: e o seu telhado não é de vidro?