NADA É O QUE PARECE SER
Tudo o que eu sou
Nada é o que parece ser
Nada é o que se ver
Sou mistérios puros
Sou segredo
sou solitário
Sou solidão
Tudo o que eu sou
Nada é o que se ver
Me escondo apenas
No que eu me mostro
No que eu me externizo
Perante o sol
Como testemunho
De como eu me mostro
Como pano no varal
Encardido de ser apenas
O que parece ser
E nesse ledo engano
Sou medos
Encravados
Nas paredes
Desvirginadas
De manhãs
E tardes
Volumosas
De paixão e beleza